HISTÓRIA


Colonização Africana

Com inicio no século xv até a metade do século xx a colonização africana surge de necessidade de encontrar rotas alternativas para o Oriente e novos mercados produtores e consumidores.
Os portugueses na metade do século xv estabeleciam feitoria no litoral africano não existia organização política nas colônias portuguesas exceto nos portos.
Os Ingleses no final do século XVIII e na metade do século XIX tinham enorme poder naval e econômica e assumiram a liderança da colonização africana.
Os Holandeses estabelecem na litoraina cidade do cabo na Africa do sul, desenvolvem na região uma nova cultura e formam comunidade africânes ou bôer . Os bôeres perdem o domínio da região para o Reino Unido.
No fim do século XIX e inicio do século XX começa o neocolonialismo no continente africano é marcado pelo aparecimento de novas potencias concorrentes como Alemanha , Bélgica e Italia.

No inicio da 1 Guerra Mundial, 90% das terras já estão sob domínio da Europa a partilha é feita de maneira arbitraria não respeitando a característica de cada povos .apos a partilha de independência das colônias européias do continente africano tem inicio apartir da 2 Guerra Mundial.



grupo orix



Arte AfricanaCaracterísticas da arte africana, exemplos, influências, obras de arte, elementos artísticos e culturais, máscaras de madeira, obras em ouro e marfim, as esculturas e pinturas, influências e arte afro-brasileira
arte africana - máscara de madeira

Introdução 
A arte africana é um conjunto de manifestações artísticas produzidas pelos povos da África subsaariana ao longo da história.
História e características da arte africana 
continente africano acolhe uma grande variedade de culturas, caracterizadas cada uma delas por um idioma próprio, tradições e formas artísticas características. O deserto do Saara atuou e continua atuando como uma barreira natural entre o norte da África e o resto do continente. Os registros históricos e artísticos demonstram indícios que confirmam uma série de influências entre as duas zonas. Estas trocas culturais foram facilitadas pelas rotas de comércio que atravessam a África desde a antiguidade. 
Podemos identificar atualmente, na região sul do Saara, características da arte islâmica, assim como formas arquitetônicas de influência norte-africana. Pesquisas arqueológicas demonstram uma forte influência cultural e artística do Egito Antigo nas civilizações africanas do sul do Saara. 
A arte africana é um reflexo fiel das ricas histórias, mitos, crenças e filosofia dos habitantes deste enorme continente. A riqueza desta arte tem fornecido matéria-prima e inspiração para vários movimentos artísticos contemporâneos da América e da Europa. Artistas do século XX admiraram a importância da abstração e do naturalismo na arte africana. 
A história da arte africana remonta o período pré-histórico. As formas artísticas mais antigas são as pinturas e gravações em pedra de Tassili e Ennedi, na região do Saara (6000 AC ao século I da nossa era).   
arte africana
Igbo-Ukwu: arte
 africana em bronze
Outros exemplos da arte primitiva africana são as esculturas modeladas em argila dos artistas da cultura Nok (norte daNigéria), feitas entre 500 AC e 200 DC. Destacam-se também os trabalhos decorativos de bronze de Igbo-Ukwu (séculos IX e X) e as magníficas esculturas em bronze e terracota de Ifé (do século XII ao XV). Estas últimas mostram a habilidade técnica e estão representadas de forma tão naturalista que, até pouco tempo atrás, acreditava-se ter inspirações na arte da Grécia Antiga.   
Os povos africanos faziam seus objetos de arte utilizando diversos elementos da natureza. Faziam esculturas de marfim, máscaras entalhadas em madeira e ornamentos em ouro e bronze. Os temas retratados nas obras de arte remetem ao cotidiano, a religião e aos aspectos naturais da região. Desta forma, esculpiam e pintavam mitos, animais da floresta, cenas das tradições, personagens do cotidiano etc. 
Chegada ao Brasil 
A arte africana chegou ao Brasil através dos escravos, que foram trazidos para cá pelos portugueses durante os períodos colonial e imperial. Em muitos casos, os elementos artísticos africanos fundiram-se com os indígenas e portugueses, para gerar novos componentes artísticos de uma magnifíca . 



Grupo:Khalil                http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/arte_africana.htm                  






HISTORIA DA AFRICA

Cultura africana, povos, história, Bérberes, Bantos, Império de Gana, civilizações antigas, economia, arte, religião, trabalho e sistemas de produção, alimentação, saúde, comércio história da áfrica e cultura africana Bérberes.

Introdução
Nas escolas e nos livros, costumamos estudar apenas a história de um povo africano: os egípcios. Porém, na mesma época em que o povo egípcio desenvolvia sua civilização, outros povos africanos faziam sua história. Conheceremos abaixo alguns destes povos e suas principais características culturais. O povo Bérbere Os bérberes eram povos nômades do deserto do Saara. Este povo enfrentava as tempestades de areia e a falta de água, para atravessar com suas caravanas este território, fazendo comércio. Costumavam comercializar diversos produtos, tais como : objetos de ouro e cobre, sal, artesanato, temperos, vidro, plumas, pedras preciosas etc. Costumavam parar nos oásis para obter água, sombra e descansar. Utilizavam o camelo como principal meio de transporte, graças a resistência deste animal e de sua adaptação ao meio desértico. Durante as viagens, os bérberes levavam e traziam informações e aspectos culturais. Logo, eles foram de extrema importância para a troca cultural que ocorreu no norte do continente. Os bantos Este povo habitava o noroeste do continente, onde atualmente são os países Nigéria, Mali, Mauritânia e Camarões. Ao contrário dos bérberes, os bantos eram agricultores. Viviam também da caça e da pesca. Conheciam a metalurgia, fato que deu grande vantagem a este povo na conquista de povos vizinhos. Chegaram a formar um grande reino ( reino do Congo ) que dominava grande parte do noroeste do continente. Viviam em aldeias que era comandada por um chefe. O rei banto, também conhecido como manicongo, cobrava impostos em forma de mercadorias e alimentos de todas as tribos que formavam seu reino. O manicongo gastava parte do que arrecadava com os impostos para manter um exército particular, que garantia sua proteção, e funcionários reais. Os habitantes do reino acreditavam que o maniconco possuía poderes sagrados e que influenciava nas colheitas, guerras e saúde do povo. Os soninkés e o Império de Gana Os soninkés habitavam a região ao sul do deserto do Saara. Este povo estava organizado em tribos que constituíam um grande império. Este império era comandado por reis conhecidos como caia-maga. Viviam da criação de animais, da agricultura e da pesca. Habitavam uma região com grandes reservas de ouro. Extraíam o ouro para trocar por outros produtos com os povos do deserto (bérberes). A região de Gana, tornou-se com o tempo, uma área de intenso comércio. Os habitantes do império deviam pagar impostos para a nobreza, que era formada pelo caia-maga, seus parentes e amigos. Um exército poderoso fazia a proteção das terras e do comércio que era praticado na região. Além de pagar impostos, as aldeias deviam contribuir com soldados e lavradores, que trabalhavam nas terras da nobreza.
Grupo: Gnu



 





Continente Africano


O Continente Africano ocupa o segundo lugar em extensão no planeta Terra e é o mais quente, tendo desertos abrasadores, densas florestas tropicais e extensas savanas cheias de vida. Com culturas muito variadas, os habitantes vivem na sua maioria no campo, sendo cada vez mais os que vão para as cidades em busca de trabalho. # - Segundos os arqueólogos, foi o primeiro habitat do homo sapiens. # - Este continente está ligado à Ásia e só um estreito o separa da Europa, o estreito de Gibraltar. # - O Saara é o maior deserto do planeta e cobre quase um terço do continente africano onde se encontram as dunas mais altas do mundo. # - Os diamantes mais valiosos provêm das minas de África do Sul, onde encontram-se enterrados em grande profundidade no subsolo. # - A África tem elevados índices de analfabetismo. # - Os principais problemas da África são: a fome, epidemias (a AIDS, principalmente), e conflitos étnicos. # - A África é o segundo continente mais populoso do mundo, ficando atrás da Ásia. # - As religiões principais são: a mulçumana e a católica romana. Mas tem povos que seguem diferentes cultos africanos. Ler mais: 
http://africainterativa.webnode.com.br/o-continente/curiosidades-sobre-o-continente-africano

Grupo Antílope




AS GUERRAS CIVIS DA ÁFRICA

Um dos desdobramentos mais trágicos das lutas 

desencadeadas a partir do processo de 

independência são as guerras civis. Trata-se da 

consequência mais visivel e sangrenta da 

criação 

de fronteiras artificiais responsáveis pela divisão 

política do continente africano. Conflitos 

ancestrais tornaram-se guerras que 

desencadearam elevado índice de mortes, 

muitas 

vezes acompanhadas de golpes de Estado e 

instauração de ditaduras corruptas, interessadas 

em assegurar privilégios de minorias. A seguir, 

serão apresentados alguns exemplos dessas 

guerras que afetam a vida de milhares de 

pessoas.

1- RUANDA E BURUNDI:



Um dos maiores exemplos dessa luta mortal 

entre tribos é a que envolve hútus e tútsisnos 

territórios hoje divididos em Ruanda e Burundi

Originalmente denominada Ruanda-Burundi, até 

a primeira guerra mundial essa região pertencia 

à África Oriental Alemã. Em 1919, após a derrota 

dos alemães na guerra, os belgas assumiram o 

controle do território em questão.

Os conflitos na região, porém, remontam aos 

séculos XII e XV, quando chegaram ao local 

grupos hútus e tútsis, que conviveram ali durante 

muito tempo. Em termos de língua ou de aspecto 

físico, os dois grupos não apresentam grandes 

diferenças; já do ponto de vista econômico, 

enquanto os tútsis criavam gado, os hútus eram 

agricultores.

Sob o domínio Belga, os tútsis, que 

correspondiam a cerca de 15% da população 

foram escolhidos pelo poder colonial para 

"governar" o país. A maioria hútu (cerca de 85%) 

ficou excluída do processo social e econômico. 

Como não poderia deixar de ser, os hútus 

passaram a defender um governo que 

representasse os seus interesses. Em 1959, os 

agricultores hútus rebelaram-se contra a 

monarquia tútsi apoiada pelos Belgas e abriram 

caminho para separar Ruanda e Burundi. Em 

1961, sob a liderança hútu, Ruanda ganharia 

status de República, e,no ano seguinte, a 

Bélgica 

reconheceria sua independência. Perseguidos os 

tútsis procuraram abrigo nos países vizinhos. 

Por sua vez, Burundi também se tornou 

independente nesse ano, sob monarquia tútsis.

Entretanto a paz não foi alcançada. Em 1963, 

tútsis exilados no Burundi organizaram um 

exército e voltaram para Ruanda, sendo 

massacrados pelos hútus. Outros massacres 

sucederam-se até que, em 1973, um golpe de 

Estado levou ao poder, em Ruanda, o coronel 

Juvénal Habyarimana, de etnia hútu. Apesar dos 

conflitos persistirem, pode-se afirmar que houve 

uma trégua nas duas décadas seguintes.

Em 1993, o governo de Ruanda, liderado pelos 

hútus, assinou um acordo de paz com a 

liderança 

tútsi, pelo qual os refugiados poderiam voltar ao 

país e participar do governo. Em abril do ano 

seguinte, retornando de uma conferência na 

Tanzânia, os presidentes hútus de Ruanda e 

Burundi foram vítimas de um acidente aéreo. A 

morte desses líderes desencadeou a volta dos 

massacres. No Burundi apesar da condição de 

minoria étnica, os tútsis detinham o controle do 

exército e deram um golpe de Estado em 1996, 

quando nomearam para presidente um major 

dessa etnia. Além disso obrigaram grande massa 

de hútus a viverem na condição de refugiados 

nos chamados "campos de reagrupamento", que 

reúnem cerca de 10% da população (cerca de 

800 mil pessoas), segundo dados da 

organização 

não governamental Anistia Internacional. Outros 

700 mil refugiados vivem fora das fronteiras do 

país, mais precisamente em países limítrofes, 

como Tanzânia e Uganda, criando sérios 

problemas para os dois governos, que não tem 

condições de garantir ajuda humanitária a essa 

população. Em Ruanda, onde a violência não 

tem sido menor, calcula-se que 13% da 

população tenha morrido na guerra 

desencadeada em 1994 pelos hútus, sendo 90% 

desse total integrante da minoria tútsi, segundo 

dados da ONU.




MAPA DE RUANDA E BURUNDI - PAÍSES 

AFRICANOS

(Fonte: www.googleimagens.com.br)









CIVIS TÚTSIS MORTOS EM RUANDA (GENOCÍDIO)
(Fonte: www.googleimagens.com.br)

2- BIAFRA:

Outro exemplo dos terríveis efeitos das fronteiras artificiais foi a guerra de Biafra no final dos anos 1960 e início da década seguinte. Província da Nígéria, Biafra é uma ex-colônia britânica que possui mais de 250 etnias. Em 1966, os Ibos, uma dessas tribos, tomaram o poder, provocando o aumento das rivalidades contra os Iorubas e os hauçás. Em consequência de um contragolpe, os Ibos foram massacrados no norte do país, onde são minoria. Eles deslocaram-se então para o leste da Nigéria, mais precisamente para a província de Biafra. No ano sequinte, os Ibos da pronvíncia de Biafra declararam sua independência, aprofundando a guerra civil, que se prolongou até 1970. Um boicote econômico por parte das empresas petroliferas (a Nigéria é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, a OPEP)impediu o desenvolvimento do novo país e pôs fim ao projeto de separação dos Ibos, já que tal divisão poderia trazer problemas para essas empresas. Ao final do conflito, cerca de 1 milhão de biafrenses, quase todos Ibos, haviam morridos, vitimados pela fome ou por doenças. A Nigéria contudo, continuou como palco de golpes de Estado, liderados por chefes militares, o que tem tornado difícil a superação dos seus graves problemas internos.



PROVÍNCIA DE BIAFRA (NIGÉRIA)

(Fonte: www.googleimagens.com.br)



CRIANÇAS SUBNUTRIDAS DURANTE A 

GUERRA OCORRIDA NA PROVÍNCIA DE 

BIAFRA - NIGÉRIA.

(Fonte: www.googleimagens.com.br)

3- ANGOLA E MOÇAMBIQUE:

Também na chamada África Portuguesa (Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Principe), as lutas pela independência revelaram-se sangrentas. Moçambique e Angola, por exemplo, libertaram-se após violentas guerras contra Portugal, em 1975.
Em Angola, o movimento anticolonial assumiu contornos especiais em razão do contexto da Guerra Fria. Os grupos angolenses de orientação Marxista procuraram apoio junto a países como Cuba e União Soviética, enquanto grupos liberais buscaram ajuda norte-americana. Proporcionado a independência de Angola, o acordo de Alvor, assinado em janeiro de 1975, não foi capaz de propiciar um entendimento entre esses grupos políticos, que passaram a lutar pelo poder no país. A Guerra Civil ganhou força, especialmente porque os Estados Unidos não timha interesse na instalação de regimes socialistas na África. Por outro lado, o bloco socialista também via no conflito uma oportunidade de fortalecer o seu bloco, caso Angola passasse a integrá-lo.
Foi só com o fim da Guerra Fria que se ampliaram as condições para um tratado de paz e um acordo entre as duas organizações, abrindo oportunidade para a realização das primeiras eleições pluripartidárias do país, em 1992. O Movimento Popular Pela Libertação de Angola (MPLA, de esquerda, foi alçado ao poder, com José Eduardo dos Santos. Entretanto Jonas Savimbi, seu opositor de direita (apoiado pelos Estados Unidos), não reconheceu o resultado, e a Guerra Civel recomeçou. Com a morte de Jonas Savimbi durante um combate em abril de 2002,seu grupo foi finalmente desarticulado, abrindo caminho para um processo de paz mais duradouro. O trágico saldo da Guerra Civil de mais de duas décadas é um país arrasado em toda a sua infra-estrutura, afetado por doenças que matam centenas de pessoas por dia e que se tornou o detentor do maior percentual mundial de pessoas mutiladas por minas terrestres. Além de mutilar as minas dificultam a prática da agricultura. Consequentemente, Angola é um dos países mais pobres do mundo, em que cerca de 60% da população é analfabeta e somente 40% fala o português, língua oficial do país.
O caso de Moçambique, outra ex-colônia portuguesa, não difere muito do angolano. Em 1975, Moçambique conseguiu a independência, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), de orientação Marxista, chegou ao poder com um sistema de partido único, e o seu lider, Samora Machel, tornou-se presidente do país. Moçambique enfretaria problemas parecidos com os de Angola, ou seja, ali também os conflitos girariam em torno da divisão entre socialistas e capitalistas. A FRELIMO apoiada pelos governos socialistas, enfrentaria a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), que tinha como principais aliados os Estados Unidos e a África do Sul. Em 1992 a FRELIMO e a RENAMO assinaram o acordo de paz, dando esperança de dias melhores para os Moçambicanos. Em 1994, foram realizadas eleições pluripartidárias, e a FRELIMO saiu vitoriosa por meio da eleição de Joaquim Alberto Chissano. a RENAMO permaneceu como a segunda força política do país, optando pelo caminho das armas. Em 1999 Chissano foi reeleito, apesar das denúncias de fraudes, feitas pela oposição, que não foram comprovadas.


MAPA DE ANGOLA


ASPECTOS DA GUERRA CIVIL EM ANGOLA


MINA ENCONTRADA NO SOLO EM ANGOLA


MENINAS MUTILADAS POR MINA 

PARTICIPAM 

DE CONCURSO EM ANGOLA


MAPA DE MOÇAMBIQUE


SOLDADOS DA FRELIMO - DURANTE A GUERRA CIVIL - MOÇAMBIQUE

grupo:khalil
http://alcanceageografia.blogspot.com.br/2009/10/as-guerras-civis-da-africa.html









Contos e Instrumentos  Musicais de Origem  Africana 


Os  instrumentos  de  origem  africana   têm  uma  alegria  pulsante  em  sua  batida.  Muitas  são  as  lendas  africanas  sobre a origem dos seus instrumentos musicais, que   quando tocam nos fazem   sentir  seu  som  vibrando  em  todas  as  partes  de  nosso  corpo. Vamos conhecer alguns desses instrumentos, começando pelo tambor. 
O tambor é um instrumento musical de percussão, que é formado por um tipo de caixa arredondada vazia, coberta por uma  espécie  de  pele.  Quando  batemos  sobre  a  pele,  produzimos  um  som  interessante,  por  causa  da  vibração  que  a  pele  faz  ao  receber  a  batida.  O conto abaixo, chamado “a origem do tambor”, vem de um país africano chamado Guiné  Bissau e vai nos contar como esse instrumento surgiu.  

          Lenda do Tambor Africano: o  sonho dos macaquinhos. Conto africano que vem da Guiné Bissau



Dizem  na  Guiné  que  a  primeira  viagem  à  lua  foi  feita  pelo  macaquinho  de  nariz  branco. Segundo  contam as pessoas,  certo  dia,  os  macaquinhos  de  nariz  branco  resolveram  fazer  uma  viagem  à  lua  para  trazê-la  até  a  terra.  Tentaram  de  todas  as  formas  subir  até  a  lua,  mas  não   tinham  sucesso,  até  que  um  deles,  o menor de todos, teve  a ideia de subirem uns por cima dos outros para tentar chegar à Lua.
Porém, a pilha de macacos desmoronou e  todos caíram, menos o menor, que ficou pendurado na Lua. Esta lhe deu a mão e o ajudou a subir. A Lua gostou tanto dele que lhe ofereceu, como presente, um tamborinho. 
O macaquinho foi ficando por lá, até que começou a sentir saudades de casa e resolveu pedir à Lua que o deixasse voltar.
A Lua o amarrou ao tamborinho para descê-lo pela corda, pedindo a ele que não tocasse antes de chegar à Terra e, assim que chegasse, tocasse bem forte para que ela cortasse o fio. 

O Macaquinho foi descendo feliz da vida, mas na metade do caminho, não resistiu e tocou o tamborinho. Ao ouvir o som do tambor a Lua pensou que o Macaquinho houvesse chegado à Terra e cortou a corda. O Macaquinho caiu e, antes de morrer, ainda pode dizer a uma moça que o encontrou, que aquilo que ele tinha era um tamborinho, que deveria ser entregue aos homens do seu país. A moça foi logo contar a todos sobre o ocorrido.  Vieram pessoas de todo o país e, naquela terra africana, ouviam-se os primeiros sons de tambor.



  

    AGOGÔ




Instrumento musical de percussão  de origem africana composto de um pequeno arco, uma alça de metal com um cone metálico em cada uma das pontas.

Estes cones são de tamanhos diferentes, portanto produzindo sons diferentes que também são produzidos com o auxílio de um ferrinho que é batido nos cones. Também faz parte da "BATERIA" da roda de capoeira. O termo agogô pertence a língua nagô e vem do vocábulo agogô, que quer dizer sino.


http://serravallenaafricadosul.blogspot.com.br/2013/04/heranca-cultural-africana-historias.html

grupo: Adaezas



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